A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,22% na terceira prévia do mês, cujo período de coleta de preços foi até dia 22 de novembro, ante taxa de 0,20% no período imediatamente anterior, encerrado em 15 de novembro. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda segundo a fundação, a principal contribuição para o resultado maior do IPC-S partiu do grupo Alimentação, cuja taxa de inflação acelerou de 0,01% para 0,13% entre a segunda e a terceira prévia de novembro.
Três das sete classes de despesa contribuíram para a taxa maior do IPC-S. Segundo a FGV, as classes de despesa que apresentaram aceleração de preços foram, além de Alimentação, Vestuário (de 0,45% para 0,82%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,33%). No caso de Alimentação, houve fim de deflação nos preços das frutas (-2,49% para 0,17%). Já as outras classes de despesa foram influenciadas por acelerações de preços em roupas (de 0,43% para 0,85%) e em salas de espetáculo (de 1,22% para 2,43%).
As outras classes de despesa apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de preços. É o caso de Habitação (de 0,29% para 0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,14% para 0,10%), Transportes (de 0,56% para 0,33%) e Despesas Diversas (de -0,16% para -0,20%). Entre os produtos pesquisados para o cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 22 de novembro foram batata inglesa (27,19%), tomate (10,64%) e cebola (13,33%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram leite tipo longa vida (-7,78%), manga (-30,29%) e pimentão (-8,37%).
|