A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,20% na segunda prévia do mês, cuja coleta de preços foi encerrada em 15 de novembro, ante a taxa de 0,10% apurada no IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana encerrada em 7 de novembro. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda segundo a fundação, a elevação anunciada hoje foi a mais intensa desde a primeira semana de outubro de 2009, quando o índice subiu 0,25%.
Duas das sete classes de despesa contribuíram para a taxa maior do IPC-S. Segundo a FGV, houve término de deflação e queda menos intensa de preços em Alimentação (de -0,62% para 0,01%) e em Despesas Diversas (de -0,38% para -0,16%). Entre os destaques de movimentação de preços, estão as mudanças em hortaliças e legumes (de 3,80% para 6,98%), frutas (de -5,87% para -2,49%), e alimento para animais domésticos (de -1,57% para 0,30%).
As outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,41% para 0,29%), Vestuário (de 0,65% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,23% para 0,14%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,21% para 0,17%) e Transportes (de 0,80% para 0,56%). Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 15 de novembro foram tomate (23,48%), batata inglesa (17,71%) e cebola (17,44%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram leite tipo longa vida (-8,66%), manga (-35,90%) e mamão papaia (-14,12%).
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