O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou os juros altos do crediário das empresas varejistas, que vendem os produtos da linha branca. "Os juros continuam altos. Acredito que os comerciantes e as instituições financeiras que os acompanham deveriam fazer esforços maiores para reduzir as taxas de juros dos crediários", afirmou.
Segundo ele, a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda está monitorando a evolução dos preços desde a primeira desoneração dada aos produtos da linha branca. Para o ministro, os preços caíram sim, mas tanto os valores quanto os juros poderiam ter se reduzido mais.
Sobre a decisão de beneficiar os produtos que consomem menos energia, o ministro disse que o grande objetivo do governo é que uma camada maior da população tenha acesso a esses produtos. Ele destacou que 60% da população não têm máquina de lavar roupa, ou o chamado tanquinho.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão destacou a importância desse tipo de desoneração por estimular os fabricantes a produzirem, cada vez mais, equipamentos com maior eficiência. Ele lembrou que a medida vai permitir o consumo menor de energia, diminuindo a necessidade de fontes energéticas mais "sujas", como termoelétricas.
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