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08/10/2009 - Reaquecimento econômico pode levar PIB a avançar 2% no quarto trimestre
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A evolução da demanda agregada exibida por novos indicadores econômicos, como a elevação do nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) dessazonalizado apurado pela CNI, que aumentou de 79,9% em julho para 80,1% em agosto, reforça a retomada do consumo para patamares pré-crise, sem fechar o hiato do produto, avaliou o economista-chefe do HSBC, André Lóes.

Segundo ele, também colaboram na gradual recuperação do País as vendas de 2,302 milhões de veículos de janeiro a setembro, como mostrou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), marca 4,2% acima do registrado no mesmo período de 2008. Em função da melhora do nível de atividade, ele espera que o Produto Interno Bruto (PIB), na margem, subirá 1,8% no terceiro trimestre e, talvez, até avançará 2% entre outubro e dezembro.

Lóes acredita ser mais provável que o PIB aumente 1,7% no quarto trimestre ante os três meses anteriores, mas ele pondera que o consumo das famílias, gastos do governo e investimentos podem levar o produto interno bruto para uma marca maior, ao redor de 2%. Hoje, o HSBC prevê que o País crescerá 0,4% em 2009, mas se a economia avançar um pouco mais do que o esperado no final do ano, motivada em parte pelas boas perspectivas de vendas do Natal, há boas chances de o Brasil crescer pouco acima de 0,5% neste ano.

De acordo com o especialista, um fator que pode surpreender um pouco neste último trimestre é a melhora, mesmo que paulatina, da Formação Bruta de Capital Fixo. “As importações de máquinas subiram perto de 20% no mês passado ante agosto deste ano. Além disso, a confiança dos empresários está quase no patamar registrado em setembro do ano passado, quando a crise internacional se agravou”, comentou.

O avanço do nível de atividade no encerramento de 2009 deve dar um impulso significativo ao PIB em 2010, um dos fatores que devem gerar um crescimento do País de 5,3% no próximo ano, pondera Lóes. Embora a melhora da demanda agregada será significativa, ele não acredita que a inflação será pressionada com vigor até o final do ano que vem.

Na sua opinião, o IPCA deve fechar este ano ao redor de 4,5%, marca que deve ser preservada até meados de 2010. Para Lóes, o consumo e a demanda devem estar mais acelerados a partir do segundo semestre do próximo ano, o que deve levar o PIB real a ficar igual ao seu potencial na virada do segundo para o terceiro trimestre.

Segundo ele, o ritmo mais robusto da economia de julho a dezembro do ano que vem deve fazer com que o IPCA suba 5% de 2010. Na avaliação do especialista, para conter um pouco a expansão do País, o Banco Central deverá subir os juros entre outubro e dezembro do próximo ano em 1,5 ponto percentual, o que levará a Selic para 10,25%.





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