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08/10/2009 - Emprego tem primeira alta em nove meses
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou ontem que o emprego na indústria subiu 1,1% em agosto em relação a julho. Com ajuste sazonal, a alta foi de 0,7%. Apesar de ainda ter queda de 4,5% em relação a agosto do ano passado, para o gerente-executivo de política econômica da CNI, Flávio Castello Branco, o nível de emprego foi o mais importante entre os indicadores divulgados pela entidade ontem, especialmente porque foi a primeira alta na evolução mensal do indicador no ano.

Segundo ele, os sinais são de que o ajuste no mercado de trabalho acabou e que se iniciou um novo ciclo de elevação no emprego, acompanhando a retomada da indústria, para o qual ainda não é possível prever duração nem intensidade. Ainda é cedo, em sua avaliação, para se prever quando os indicadores voltarão ao nível pré-crise, mas Castello Branco acredita que no quarto trimestre o desempenho do segmento industrial será mais intenso do que vem se mostrando até o momento.

O mês de agosto mostrou uma situação diferente do que previa a CNI. A entidade esperava que as horas trabalhadas na indústria cresceriam, puxando o emprego em seguida. Mas o que ocorreu foi uma alta do emprego e uma queda nas horas trabalhadas. As horas trabalhadas caíram 1,3% em agosto em relação a julho. Com ajuste sazonal, as horas trabalhadas recuaram 0,2%. Na comparação com agosto de 2008, esse indicador apresentou queda de 9,9%. No acumulado de janeiro a agosto, as horas trabalhadas apontaram recuo de 8,8% ante igual período de 2008. Castello Branco disse não ter elementos para explicar esse movimento. “Há de fato um descompasso entre emprego e horas trabalhadas, mas que a gente não consegue explicar”, disse.

A massa salarial real (descontada a inflação) teve queda de 3,3% em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2008, o recuo foi de 2,5%. No acumulado do ano, a massa salarial tem queda de 1,7%, ante o mesmo intervalo de 2008.

A CNI também informou que o faturamento real (descontada a inflação) da indústria subiu 1,2% e, pelo critério dessazonalizado, as vendas tiveram alta de 1%. Na relação com agosto do ano passado, as vendas em agosto deste ano tiveram queda de 3,6%. No acumulado de 2009 de janeiro a agosto, o faturamento real teve recuo de 7,9% na comparação com igual período de 2008.

O crescimento verificado entre julho e agosto ocorreu mesmo diante do fato de o mês ter tido dois dias úteis a menos que julho e, também, diante da valorização de 4,5% do real ante o dólar, o que reduz o valor em reais das exportações. O índice de utilização da capacidade instalada (UCI) atingiu 81,1% em agosto, ante 80,5% em julho. Com ajuste sazonal, a utilização da capacidade instalada fechou agosto em 80,1% ante 79,9% em julho.

Castello Branco prevê que o investimento deverá ter uma recuperação mais forte a partir de 2010. Segundo ele, a decisão de investir é de cada empresa e reflete fatores como expectativa de demanda futura, custos envolvidos e grau de utilização da capacidade instalada. “Quando a empresa sentir a necessidade, ela vai investir”, afirmou. Para Castello Branco, apesar de o investimento ainda estar incipiente, o grau de ociosidade da indústria é elevado, alguns investimentos iniciados em 2008 ainda estão em maturação e, por isso, não há risco de inflação no médio prazo. “O risco de pressão inflacionária por conta de utilização da capacidade instalada é muito pequeno. Não devemos nos preocupar com o grau de utilização agora”, afirmou.






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