A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,33% até a terceira prévia do mês, encerrada em 22 de setembro, resultado inferior ao apurado no IPC-S anterior, que subiu 0,51% na quadrissemana encerrada em 15 de setembro. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda de acordo com a fundação, duas das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice apresentaram desaceleração de preços na passagem do IPC-S de até 15 de setembro para o indicador de até 22 de setembro.
A principal contribuição para a desaceleração do IPC-S partiu novamente dos alimentos, cuja taxa de inflação diminuiu para menos da metade no período (de 1,43% para 0,64%). Segundo a FGV, houve taxas de elevação de preços menos intensas em frutas (15,32% para 9,43%) e em hortaliças e legumes (7,34% para 4,52%). Além de Alimentação, apenas outra classe de despesa apresentou desaceleração. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,04% para 0,03%). Os outros cinco grupos apresentaram aceleração ou queda mais fraca de preços. É o caso de Habitação (de 0,31% para 0,37%); Vestuário (de -0,47% para -0,22%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,16% para -0,02%); Transportes (de 0,09% para 0,12%); e Despesas Diversas (de 0,50% para 0,57%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 22 de setembro foram limão (77,77%), tomate (24,23%) e mamão papaia (21,65%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram leite tipo longa vida (-11,23%), melancia (-14,90%) e frango inteiro (-5,68%).
|