Itaú Unibanco Holding registrou lucro líquido de R$ 4,585 bilhões no primeiro semestre de 2009, um aumento de 12,26% ante os R$ 4,084 bilhões de igual período de 2008. Os ativos totais somaram R$ 596,387 bilhões, com aumento de 72,41%, e os empréstimos totais foram de R$ 265,966 bilhões, com crescimento de 79,61%. O resultado bruto da intermediação financeira somou R$ 16,105 bilhões, com crescimento de 87,1%, e o resultado operacional cresceu 54,9%, para R$ 9,646 bilhões.
O banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 2,429 bilhões no segundo trimestre de 2009, uma queda de 14,35% ante os R$ 2,836 bilhões de igual período de 2008. O lucro líquido da controladora caiu 8,08%, para R$ 2,571 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado caiu de 26,5% para 22,3%, e o retorno sobre o ativo médio anualizado passou de 2,2% para 1,7%.
A instituição registrou resultado bruto da intermediação financeira de R$ 6,771 bilhões no segundo trimestre de 2009, ante R$ 7,145 bilhões no trimestre imediatamente anterior. O resultado operacional foi de R$ 4,132 bilhões, ante R$ 4,333 bilhões no primeiro trimestre deste ano.
O índice de inadimplência apresentou alta de um ponto percentual do primeiro para o segundo trimestre. O indicador de atrasos acima de 90 dias nos pagamentos, que estava em 4,4% em março, passou para 5,4% no final de junho. No segundo trimestre de 2008, a inadimplência estava em 4%. Apesar da elevação, o índice ficou pouco abaixo da média do sistema financeiro, que encerrou o segundo trimestre em 5,7%, de acordo com dados do Banco Central.
O conglomerado financeiro encerrou o segundo trimestre deste ano com uma carteira de empréstimos e financiamentos de R$ 265,966 bilhões, incluindo avais e fianças, o que representa uma redução de 2,5% em relação ao saldo de março deste ano. Na comparação com o mesmo período de 2008, houve um aumento de 15,1%.
No relatório de ontem, o Itaú Unibanco atribui a queda em relação ao primeiro trimestre à valorização do real frente a moedas estrangeiras. “Desconsiderando esse impacto, o crescimento do saldo total da carteira de crédito seria de 0,5% entre os períodos”, informa a instituição.
|